Um erro do Instituto Nacional do Seguro Social tem causado um enorme transtorno na vida de João Augusto Pereira da Silva, 30. O motorista de caminhão se viu desempregado após ter a CNH erroneamente cancelada.
João acabou sendo dado como morto, o que causou o cancelamento dos seus documentos. Por trabalhar como motorista, nem mesmo explicando a situação para o empregador foi suficiente para contornar as coisas, já que ele depende da CNH para trabalhar.
O motorista João esta vivo, mas outro João Augusto, de 30 anos, nascido no mesmo ano e dia que o motorista, havia morrido. A descoberta aconteceu por acaso, quando o motorista tentou baixar a CNH digital.
João começou uma busca para entender o que havia acontecido e chegou ao Detran.
“Chegando lá, eles me deram a declaração que a CNH estava cancelada por óbito e deram a data do falecimento, que era 4 de dezembro de 2020. Eu não acreditei. Falei para eles que estava vivo. Eu perguntei para eles como que poderia ter acontecido isso, e eles me falaram que quem passou a declaração foi o INSS”
O motorista é morador de Itaquaquecetuba, enquanto o João falecido era do Rio de Janeiro e trabalhava como balconista. Felizmente, João conseguiu resolver o problema com a CNH, mas levou 3 semanas e ele perdeu o emprego.
Agora, enquanto tenta encontrar um novo emprego, ele também avalia a possibilidade de entrar com uma ação por danos. Pai de um menino de apenas seis anos, a demissão trouxe problemas para a família.