Homem confessa ter matado idosa e sua neta e dá detalhes do crime; ele incendiou a casa da família para acobertar os homicídios

O suspeito foi identificado como Leandro Daniel Hoffmann, de 31 anos, e acabou confessando o crime.

A polícia finalmente conseguiu fechar uma investigação que vinha gerando muitas cobranças. Em 27 de junho, foi divulgada a notícia de que uma idosa, de 67 anos, havia sido morta dentro de casa com um tiro no pescoço.

Se terminasse aí, já seria brutal e covarde, mas a história continua. Os criminosos atearam fogo na residência, carbonizando o corpo da idosa, e sequestraram a neta dela, uma adolescente de 16 anos. A polícia começou uma investigação na esperança de recuperar a menina com vida.

Uma peça-chave na investigação era o depoimento de outra criança, irmão da adolescente desaparecida, que estava na casa e conseguiu fugir do agressor. O menino, de 7 anos, morava com a irmã, a avó e o pai, que não estava na casa no momento do ataque.

O suspeito foi identificado como Leandro Daniel Hoffmann, de 31 anos, e acabou confessando o crime. Hoffmann afirma que estava alterado no dia do crime. Ele contou à polícia que, naquele dia, havia bebido muito e tinha tido uma discussão com a esposa.

O homem contou que depois da briga, acabou mandando a mulher sair da casa onde moravam e levar os filhos. Ele era vizinho da idosa e teria decidido ir até a casa para se acertar com o pai das crianças, que não estava no local.

Para a polícia, ele afirma que vinha tendo desavenças com o homem, mas o pai das crianças nega que tenha tido algum problema com o criminoso. A polícia informou que o pai nunca mencionou nenhuma briga nos depoimentos.

Alterado, Hoffmann se dirigiu até a casa dos vizinhos com uma arma adaptada. Na casa, ele começou uma briga e a idosa se colocou na frente dos netos, mandando que ele fosse embora. Nesse momento, ele efetuou o disparo que acertou o pescoço da idosa.

Enquanto o menino fugia, a adolescente tentou socorrer a avó, mas acabou sendo morta. Para encobrir o crime, Hoffmann ateou fogo na casa da família e levou o corpo da menina até um riacho, onde depositou pedras para que o corpo não boiasse.

A polícia informou que dificilmente teria conseguido encontrar o corpo da menina, porque com as chuvas o riacho encheu muito. Hoffmann apontou onde o corpo da menina estava.

O delegado Paulo Rosa, que participou das investigações, explicou que Hoffmann era considerado um homem de alta periculosidade. Ele já vinha sendo procurado pela justiça desde 2015, quando foi investigado pela morte de 2 irmãos.

 

Escrito por

Roberta R

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