A família de Chris Wallace da Silva, de 24, agora busca respostas depois da morte do rapaz. Chris era barbeiro e havia saído de casa para comprar refrigerante com um amigo, quando foi abordado por policiais e acabou sendo agredido.
O amigo do rapaz é quem confirma a história. Ele afirma que alertou os policiais sobre a condição de Chris, que sofria de um grave caso de câncer nos ossos, e mesmo assim ambos acabaram sendo agredidos brutalmente.
Os agentes não foram identificados pela corporação e a família está se preparando para acionar o estado de Goiás na Justiça para obter respostas. Agora, um laudo confirmou que Chris de fato foi agredido brutalmente antes de morrer.
O rapaz conseguiu voltar para casa depois de ser agredido, sofrendo convulsões e vomitando sangue. A mãe afirma que Chris conseguiu se comunicar por gestos e sinais, confirmando que havia sido agredido por policiais.
O UOL conseguiu acesso a documentos médicos da admissão de Chris no Hospital de Urgências de Goiânia. Segundo relatado pelo médico atendente, o paciente chegou em “estado gravíssimo, devido à espancamento com trauma craniencefálico, contusões abdominais e pulmonares”.
Para o advogado da família, os policiais militares devem responder por homicídio doloso. Emanuel Rodrigues argumenta que, uma vez alertados sobre a condição grave do rapaz, que era paciente oncológico, os agressores assumiram o risco de provocar a morte de Chris – resultado que acabou sendo confirmado.
