Hepatite misteriosa: Adolescente de PE só teria 2 dias de vida sem o transplante de fígado, diz médico

A hepatite fulminante misteriosa tem deixado o mundo em alerta.

O mundo está em alerta por causa de um surto de hepatite fulminante de causa misteriosa. Vários países já confirmaram casos deste novo tipo de hepatite de origem desconhecida que leva os pacientes ao óbito em poucos dias.

A adolescente Maria Lasmim, de 14 anos, moradora da cidade de Ibimirim, localizada no sertão de Pernambuco, que fica a cerca de 338 km de distância da capital Recife, foi diagnosticada com a hepatite fulminante,

No último dia 18 de maio, Maria Iasmim deixou a unidade de saúde na cidade de Caruaru e foi levada para o Hospital Oswaldo Cruz, na cidade de Recife, para a realização do transplante de fígado.

Cláudio Lacerda, médico responsável pela equipe que fez o transplante do fígado, afirmou que sem o procedimento Maria Lasmim não teria mais que dois dias de vida, devido a gravidade do seu caso.

“Sem um transplante ela provavelmente só iria sobreviver de 24 a 48 horas. Foi muita sorte porque a conseguiu listá-la como prioridade no país”, afirmou o médico, que também atua como professor titular de cirurgia abdominal da UPE (Universidade de Pernambuco).

Ainda segundo o médico Cláudio Lacerda, a família de um homem de 30 anos permitiu que o fígado fosse doado, o órgão foi levado para o Recife em um voo da FAB (Força Aérea Brasileira).

Para a realização do transplante, Cláudio Lacerda contou com uma equipe de 20 profissionais. Lucineide da Conceição, mãe de Maria, afirmou que a filha começou a apresentar os sintomas apenas 15 dias antes do transplante e que a doença evoluiu de maneira rápida e assustadora.

Iasmim na maca e a me dela durante transferncia de Caruaru para o Recife - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Maria começou a apresentar fraqueza, sonolência, falta de apetite e seus olhos ficaram amarelos.

Iasmim comeou a apresentar olhos amarelados cerca de 15 dias antes do transplante - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

A paciente passa bem e precisará tomar uma medicação pelo resto da vida, mas que em pouco tempo poderá levar a vida sem nenhuma restrição.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.