O Ministério Público do Rio de Janeiro vai investigar o grupo “Guardiões do Crivella”, depois de denúncias feitas por equipes de reportagem, que foram expostas na programação do canal Globo. O grupo, que atua na entrada de hospitais públicos da cidade, supostamente é bancado com dinheiro público.
O grupo, formado por funcionários públicos, supostamente teria ordens da administração para impedir que equipes de reportagem realizassem transmissões com críticas aos hospitais públicos. A matéria da Globo mostra o momento em que uma entrevista foi brutalmente interrompida.
A reportagem da emissora também identificou alguns membros da equipe e apontou que são funcionários da prefeitura e com ligação ao prefeito Marcelo Crivella. O MPRJ investiga as possíveis práticas de dois crimes: organização criminosa e conduta criminosa, no caso do prefeito.
O caso também foi denunciado por vereadores da oposição PSOL, que também pedem o impeachment do prefeito Marcelo Crivella.
A reportagem mostra que, através de grupos de WhatsApp, “equipes” são formadas e distribuídas pelos principais hospitais de administração municipal da cidade do Rio de Janeiro. A meta é uma só: impedir reportagens e críticas à administração Crivella.
Para realizar a “missão”, as duplas hostilizam, insultam e filmam as equipes de reportagem, bem como os entrevistados. A ação chegou a ser transmitida ao vivo pela Globo no RJTV,.
No grupo, um número é registrado como sendo do próprio Crivella. A apuração da emissora tentou entrar em contato mas ninguém atendeu. No entanto, a investigação confirmou que Crivella já fez uso do número.