Grupo de mulheres cristãs faz protesto em prol do aborto: pelo direito de decidir

Dois grupos se destacam nessa frente, o grupo “Fé Ministras”, que reúne mulheres evangélicas feministas, e o grupo “Católicas pelo Direito de Decidir”.

A relação entre o cristianismo e o aborto sempre pareceu ser dominada por uma visão de que o aborto é a interrupção da vida, portanto ‘homicídio’ e algo que deve ser banido. No entanto, nem todos os cristãos tem essa visão.

Um dos grupos que mais se destaca na contramão dessa ideia é o grupo de mulheres cristãs que defendem o direito de decisão da mulher. O grupo também defende que esse tema não deve ser tratado a partir da perspectiva religiosa.

Hoje a legislação brasileira admite o aborto em três casos claros: quando a gravidez foi consequência de abuso, quando o feto é anencéfalo ou quando a gravidez gera risco a saúde da mãe. Ainda assim, em muitos casos, existe resistência e discriminação contra as mulheres.

Dois grupos se destacam nessa frente, o grupo “Fé Ministras”, que reúne mulheres evangélicas feministas, e o grupo “Católicas pelo Direito de Decidir”. Os dois grupos defendem que a legalização do aborto é uma questão de saúde pública.

Além disso, não é raro encontrar mulheres cristãs que não participam de nenhuma organização, mas que entendem a questão do aborto do mesmo jeito. Um dos argumentos, por exemplo, é o de que o aborto já é realizado, mesmo sendo ilegal.

Assim, muitas mulheres acabam recorrendo ao SUS com complicações de um procedimento de aborto clandestino. Dessa forma, a vida da mulher acaba sendo colocada em risco pela falta de um espaço seguro para a realização do procedimento.

Escrito por

Roberta R

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