Os caminhoneiros anunciaram que entrarão de greve no próximo dia primeiro de fevereiro, já há muito as lideranças da classe estão insatisfeitas com o não cumprimento das promessas feitas pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido – RJ).
Vale ressaltar que no ano de 2018, os caminhoneiros em sua maioria apoiaram a candidatura e de Bolsonaro a presidência do Brasil, mas antes aliados, hoje ao que parece estão em lados bem diferentes.
Segundo informações da ‘CNN Brasil’, mesmo após o apelo do presidente para que a categoria não entre em greve, a paralisação está confirmada.
Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, foi um dos líderes da paralisação dos caminhoneiros de 2018, que abalou a economia do Brasil e escancarou os problemas que a categoria enfrente no dia a dia da estrada.
Dedeco contou que se viu obrigado a deixar a estrada depois de 27 anos na boleia do caminhão, adoeceu em abril do ano passado, teve uma forte pneumonia, bem no inicio da pandemia da Covid-19.
Com a falta de apoio para os caminhoneiros muitos perderam seus caminhões e foi quando Dedeco também enfrentou muitas dificuldades e dos caminhões que tinha sobraram só os pneus.
Ele vendeu o que lhe sobrou e montou uma lanchonete em Curitiba. Dedeco disse que nada do que foi acordado com Bolsonaro foi cumprido, o diesel aumentou assustadoramente, o valor mínimo do frete não foi cumprindo e não houve fiscalização por parte do governo federal.
Dedeco disse que a ação do presidente ao colocar a categoria dos caminhoneiros como prioridade para vacina contra a Covid-19, foi por medo da paralisação.
O líder da greve de 2018, afirmou que o governo Bolsonaro é o piro da história do Brasil; confira: