A família da jovem Mariana Gimenes, 25, agora procura respostas e denuncia negligência por parte do Hospital Municipal Adão Pereira Nunes. Segundo as informações, Mariana esteve na unidade três vezes antes de morrer, mas foi liberada em todas as três vezes.
Mariana estava grávida de sete meses e, como relata a família, quatro dias antes de morrer, procurou o hospital pela primeira vez. A jovem se queixava de dores no corpo, mas foi liberada para voltar para casa.
Segundo a família, Mariana foi medicada e liberada nas três primeiras visitas. Apenas quando procurou atendimento uma quarta vez é que Mariana finalmente foi internada, mas já era tarde.
“Ela estava com pressão baixa, implorou por ajuda e eles negaram socorro, eles podiam fazer alguma coisa e não fizeram. Nunca me imaginei dentro dessa tragédia, mas eu prometi no necrotério que não me calaria“, lamenta uma prima da jovem, Gabriela Mota.
A família agora questiona porque o hospital demorou tanto tempo para enxergar a gravidade do caso. A prefeitura da cidade de Duque de Caxias, no Rio, se manifestou afirmando que Mariana foi diagnosticada com infecção urinária e começou o tratamento com antibióticos, mas que sofreu um agravo em seu quadro.
Familiares de Mariana contrataram uma advogada e avaliam o que farão daqui para frente. Mariana estava grávida, já tinha todo o enxoval e já havia escolhido o nome de sua segunda filha, Cecília. Ela era mãe de uma menina de 5 anos.