Governo de Minas anuncia auxílio emergencial de R$39 à famílias na faixa da extrema pobreza e gera discussão

A princípio, o governo prevê o pagamento do benefício em três parcelas, ou seja, até o fim do ano. Ainda assim, é prevista a possibilidade de prorrogação.

O governo do estado de Minas Gerais anunciou uma medida “paliativa” para o combate aos impactos da pandemia. O estado vai passar a pagar R$39 a indivíduos que estejam na linha da extrema pobreza, de acordo com anúncio realizado sexta-feira (11).

Serão aprovados no novo programa aqueles que estiverem cadastrados no CadÚnico e atenderem aos requisitos de renda. O benefício poderá ser pago apenas a um representante do núcleo familiar, mas pode ser acumulado a depender de quantos moradores da casa tiverem direito.

A princípio, o governo prevê o pagamento do benefício em três parcelas, ou seja, até o fim do ano. Ainda assim, é prevista a possibilidade de prorrogação para o período que durar a pandemia.

Para ser aprovado no benefício, será preciso estar cadastrado no CadÚnico e receber, por pessoa, no máximo R$89 por mês. O benefício visa como alvo os 13% da população mineira que integra atualmente os índices de extrema pobreza, de acordo com os dados do governo.

O anúncio do programa gerou críticas não só no estado, mas também em outras regiões do Brasil. O motivo das críticas é o valor de R$39, que atualmente não é suficiente para comprar nem mesmo os itens de cesta básica.

Para muitas pessoas, o valor é muito abaixo do necessário para realmente combater a miséria e amenizar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus. O anúncio acabou resultando em críticas a gestão de Zema (Novo).

Escrito por

Roberta R

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