A Universidade de Oxford já possui uma parceria com o Brasil em relação a vacina contra o novo coronavírus. O país faz parte de um ensaio clínico desenvolvido a partir da vacina britânica. Agora o governo brasileiro avançou um pouco mais na parceria.
O Ministério da Saúde fez um anúncio que pode ampliar a esperança dos brasileiros em ter acesso a uma vacina mais rapidamente. Acontece que o país agora é parceiro na pesquisa da Universidade de Oxford em conjunto com o laboratório AstraZeneca.
O Brasil vai investir na produção de vacinas e prevê que o primeiro lote tenha 30,4 milhões de doses. Mas esse número deve ser aumentado. Espera-se que a parceria resulte em, pelo menos, 100 milhões de unidades da vacina. A ideia é ter estoque.
Embora a vacina ainda não seja considerada segura, ou tenha sido aprovada, o governo brasileiro avaliou que se trata de um estudo promissor e participar da produção facilita o acesso a vacina mais tarde. A ideia é que, quando for aprovada, já exista um estoque da vacina.
O Brasil se comprometeu a participar da produção de, pelo menos, 70 milhões de dose a mais caso a vacina seja provada segura. Isso significa que o primeiro lote faz parte de uma “aposta”, depois das 30 milhões primeiras, o número pode chegar a 100 milhões.
Este número, a nível de curiosidade, poderia vacinar quase metade da população brasileira. Então a iniciativa brasileira pode trazer um pouco mais de facilidade ao país para acessar uma eventual vacina. Esse é um grande passo em direção ao controle da pandemia.
Antes, o país já havia sido duramente criticado por não participar de um acordo da ONU de investimento na produção de uma “vacina global”. O recente acordo pode dar um novo parâmetro para o futuro. As previsões de viabilização de uma vacina são para o primeiro semestre de 2021.
Na melhor das hipóteses, a vacina ficará pronta ainda no primeiro semestre de 2021. Mas não existem garantias.