O núcleo (M)Dados, do jornal Metrópoles, publicou no último domingo (24) uma reportagem expondo os principais gastos do governo com itens alimentícios no ano passado. Os gastos superaram em 20% os gastos do ano passado.
Alguns dos itens da lista chamam a atenção e causam espanto. Por exemplo, R$ 2.203.681, 89 saíram dos cofres públicos para a compra de goma de mascar, popularmente conhecida como “chicletes”. R$14 milhões, por sua vez, foram gastos com molho shoyo, molho inglês e molho de pimenta.
O governo gastou R$ 27.562.716,96 em água mineral. Além disso, R$ 13.445.118,52 foram gastos com barras de cereal. O governo também gastou R$ 16.582.463,23 com batata frita embalada. Carne bovina, por sua vez, canalizou R$ 89.636.543,25 dos cofres públicos.
Com iogurte natural, os gastos foram de R$ 21.487.785,31. Leite em pó custou R$ 16.659.492,30. Os gastos com pão foram de R$22.229.419,85; enquanto o pão de queijo custou R$ 8.719.739,55. Diversos outros itens da lista também chamam a atenção.
Os dados causaram espanto e até mesmo algumas críticas, mas o governo fez questão de ressaltar que tudo esteve dentro do orçamento previsto para o ano. Sendo assim, todos os gastos estão dentro da legalidade, embora algumas escolhas e valores surpreendam.
Para conferir a lista completa feita pela reportagem do (M)dados, clique aqui. Os dados foram extraídos do Painel de Compras, que é um documento público atualizado pelo governo e que serve para prestação de contas.