Goleiro Bruno poderá jogar com tornozeleira eletrônica; ele é visto pelo MP como ‘criminoso comum’

O Ministério Público do Acre exige que Bruno use uma tornozeleira eletrônica, inclusive durante os jogos pelo Rio Branco.

A tornozeleira eletrônica é destinada àqueles criminosos que se encontram em regime semiaberto e o Ministério Público do Acre exige que o goleiro Bruno use o dispositivo, inclusive nas partidas pelo Rio Branco, com o qual assinou contrato recentemente.

O promotor de justiça Tales Fonseca Tranin, da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio no Acre, disse que por lá a regra é válida para todos que se encontram no regime semiaberto e para Bruno não pode ser diferente.

Tales alegou que se o atleta se encontra no Acre cumprindo o semiaberto, então não há motivos para ele deixar de usar o dispositivo. Bruno foi condenado após ser acusado de ser o mentor do sequestro, morte e também ocultação do corpo de Eliza Samudio.

Condenado a 22 anos de prisão, ele já cumpriu dez em regime fechado e agora que está no semiaberto, conseguiu assinar contrato para defender um time de futebol, o Rio Branco. O caso ganhou repercussão nacional e o time até já perdeu seu único patrocinador por esta atitude.

Muitos torcedores também já começaram a boicotar o clube, que também tem sido pressionado por vários grupos feministas.

Os dirigentes estão enfrentando todos estes problemas e agora também a exigência de que o goleiro entre em campo usando a tornozeleira eletrônica.

O procurador ainda quer que o time do Rio Branco pague pela tornozeleira eletrônica de Bruno, caso o dispositivo seja danificado durante as partidas. Para Tales, não é justo o estado ficar arcando com as despesas toda vez que a tornozeleira estragar, já que o risco é grande, uma vez que ele é goleiro.

 

Escrito por

Russel Morais

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