A rede Globo decidiu se unir a uma série de empresas que vão cobrar a carteira de vacinação de seus funcionários. A decisão foi exposta pelo portal UOL e dividiu internautas. Apesar da “polêmica”, a empresa tem prerrogativa para agir assim.
No Brasil, a vacinação não chega a ser obrigatória (isto é, ninguém tem o direito de agarrar ninguém na rua e obrigar essa pessoa a se vacinar); no entanto, dispositivos que a tornam compulsória são legais e constitucionais, segundo decisão do STF no ano passado.
Recentemente, por exemplo, a prefeitura de São Paulo comunicou que será exigido que todos os seus servidores estejam vacinados. Na prática, o indivíduo tem o direito de não se vacinar, mas se optar por esse caminho também será obrigado a enfrentar as consequências.
O mesmo vale para empresas, como o grupo Globo. Em recente comunicado, a empresa deixou claro que quem não se vacinar será demitido. Apenas pessoas impedidas de tomar a vacina por questões médicas serão excluídas da regra. A empresa justifica a ação com a alegação de que a vacinação é fundamental.
“Podemos dizer que a aplicação das vacinas é uma estratégia eficaz contra a disseminação do vírus e uma forte aliada para proteção de todos“, afirma a nota. A Globo não é a primeira.
Antes da gigante carioca, um verdadeiro movimento começou no exterior e tem mobilizado empresas dentro de terras brasileiras, para que funcionários sejam vacinados.