Gerente de banco morta a mando do ex-marido já havia registrado diversos boletins de ocorrência contra ele e tinha medida protetiva

Tatiana e Antonio estavam separados há anos e a mulher deu sinais de que temia o ex-marido.

Tatiana Lorenzetti foi morta, aos 40 anos, na saída do local onde trabalhava. O crime, no entanto, poderia ter sido evitado. É o que especialistas e civis tem questionado desde que começaram a ser divulgados detalhes sobre o caso.

A polícia tem motivos para acreditar que o crime foi encomendado pelo ex-marido da vítima, identificado como Antonio Henrique dos Santos. Uma interceptação telefônica apontou que Antonio chegou a oferecer R$70 mil para que uma pessoa matasse a ex-mulher.

Tatiana e Antonio estavam separados há anos e a mulher deu sinais de que temia o ex-marido, registrando, pelo menos, 4 boletins de ocorrência contra ele. O conteúdo de quatro documentos foram divulgados pelo G1.

No dia 4 de fevereiro, Tatiana denunciou o ex-marido por não ter devolvido a filha. De acordo com o boletim, Antonio ficou com a menina no último período de férias, mas não retornou a criança para casa da mãe e, com isso, a menina perdeu dois dias de aula.

No dia 17 de abril, a polícia foi acionada até a casa da mãe de Tatiana, avó da criança. Antonio queria levar a menina com ele, mas Tatiana não havia autorizado. Ele permaneceu no local até a chegada da polícia, a avó da criança havia se trancado em casa.

No dia 24 de setembro, Tatiana procurou a polícia para informar que seu carro havia sido alvo de uma pedrada, que danificou uma das janelas. Já no dia 7 de dezembro, Tatiana voltou a polícia e afirmou que Antonio havia arremessado o artefato.

Tatiana tinha medida protetiva contra o ex-marido, que não respeitava a determinação da Justiça.

Escrito por

Roberta R

Notícias diárias, cobrindo que acontece de mais interessante no Brasil e no mundo. Notícias curiosas, interessantes e cobertura dos famosos.