A última sexta-feira (11) tinha tudo para ser mais um dia de trabalho normal para Adriana Araújo da Silva, de 38 anos. No entanto, tudo mudou quando um cliente se revoltou ao ser solicitado que colocasse a máscara, item obrigatório em todo o país.
Adriana conta que estava atrás do balcão, quando o homem entrou no estabelecimento. O homem, identificado como Márcio Roberto Rodrigues, de 45 anos, entrou na padaria com a máscara no queixo e se irritou quando Adriana pediu que ele a usasse corretamente.
Segundo a vítima, o agressor se irritou e começou a quebrar coisas dentro da padaria. Não satisfeito, ele invadiu a área do balcão, momento em que ela saiu do local e foi para a frente da loja, fugindo do homem.
Enquanto fugia buscando ajuda, Adriana foi alcançada pelo homem, que a deu uma rasteira e quebrou seu braço. A vítima conta que conseguiu se levantar e continuou correndo, em busca de ajuda, mas sendo perseguida.
Nesse momento, a vítima conseguiu entrar no quintal de uma casa que estava com o portão aberto. O dono da casa, no entanto, mandou que ela saísse do imóvel, quando a perseguição continuou. Ainda fugindo, Adriana conseguiu chegar até uma outra padaria, onde voltou a pedir por socorro.
“O homem chegou e deu um soco no dono da padaria. Sentei na calçada. Ele veio e bateu minha cabeça no joelho dele”, lembra a vítima. Durante esta nova sessão de agressões, Adriana conseguiu correr novamente e foi acolhida por uma moradora, que a colocou para dentro de casa.
A vítima agora cobra por justiça. Com muitos hematomas, Adriana precisou passar por cirurgia para recuperação do braço, quebrado pelo agressor. Revoltados com a situação, moradores cercaram o homem, que foi agredido até a chegada da polícia.
Depois de ser levado ao hospital, ele foi conduzido até a delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência por lesão corporal. Procurada por reportagem da TV TEM, o delegado que registrou o caso não soube informar se seria aberto inquérito.
