Floyd e Chauvin trabalharam juntos em boate e ‘batiam cabeça’, segundo ex-colega

O caso do segurança  George Floyd que foi morto durante uma abordagem pelo agora ex-policial Derek Chauvin, que se apoiou com os joelhos sobre seu pescoço, causando asfixia, ganha novos contornos.

David Pinney que era amigo de George, contou na última terça-feira 9, que Chauvin e Floyd trabalharam juntos como seguranças de uma casa noturna chamada El Nuevo Rodeo em Minneapolis.

Segundo David, os dois se conheciam bem e inclusive, “batiam cabeça”, muitas vezes, tendo acumulado vários desentendimentos.

“Isso tinha muito a ver com Derek ser extremamente agressivo dentro da boate com alguns dos clientes, o que foi um problema”, explicou o conhecido em comum durante uma entrevista para a emissora CBS.

No dia 25 de março quando ocorreu o crime, George Floyd estava desarmado, e foi acusado de tentar passar uma nota falsa de 20 dólares em um comércio local.

A abordagem foi flagrada e as imagens do crime acabaram viralizando no mundo todo, que viu Floyd morrer diantes de muitos olhares dizendo a frase ‘não consigo respirar’, que acabou virando um dos bordões de protestos contra o racismo.

Derek Chauvin, de 44 anos, foi acusado de assassinato em segundo grau, e já está preso, além de ter sido exonerado da polícia.

Os outros três policiais que estavam presentes foram acusados de auxílio e cumplicidade no crime, uma vez que não tomaram nenhuma atitude vendo o homem agonizar até a morte debaixo do joelho de Derek.

Os familiares de Floyd acreditam que tenha sim havido motivação pessoal para a brutalidade da abordagem que culminou na morte de George.

A dona da boate, Maya Santamaria também confirmou que os dois trabalharam em sua casa noturna na mesma época, e ainda contou que durante 17 anos pagou para Chauvin estacionar seu carro em frente ao seu estabelecimento quando o mesmo estava de folga.

A proprietária relatou que Chavin “se sentia com medo e intimidado” por negros.

Escrito por

Ana Paula Richa

Comecei a trabalhar com redação na BlastingNews há cerca de 8 anos, e desde então já trabalhei em diversas plataformas no Brasil