Por anos, Stephen Hawking construiu uma imaculada carreira como cientista. Mesmo sofrendo de esclerose lateral amiotrófica (ELA), o físico entregou contribuições inestimáveis para a humanidade com suas teses e pesquisas.
No entanto, como toda figura de grande relevância, Hawking também acumulou polêmicas ao longo da carreira. Uma de suas declarações mais polêmicas tem sido vista, por anos, como uma previsão catastrófica para a humanidade.
Ao contrário de muitos colegas, Hawking não via com bons olhos o avanço da Inteligência Artificial. Por anos, o ser humano apenas sonhou com esse tipo de tecnologia, mas nas últimas décadas esse desejo tem sido alcançado aos poucos.
Para Hawking, não haviam dúvidas de que a Inteligência Artificial (IA) é uma ameaça real à humanidade. Em diversas ocasiões, o físico expôs sua tese e explicou porque acreditava que a IA seria capaz de “destruir a humanidade”.
“(Essas máquinas) avançariam por conta própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente (…) Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados”, declarou o físico.
A previsão, portanto, era a de que a IA fosse capaz de, em algum ponto do futuro, ser capaz de “pensar por si própria” e se libertariam do controle humano. Esta é uma tese que já foi exposta por outros pensadores, antes de Hawking.
A questão ética relacionada a IA é longa e muito antiga, já que esse tipo de discussão existe há muitos anos. Hawking faleceu, em 2018, aos 76 anos.