O Brasil tem acordos robustos com duas grandes promessas de vacina contra a covid-19: a chinesa Coronavac, da Sinovac, e a “Covid/Fiocruz”, desenvolvida pelas britânicas AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
Enquanto a vacina chinesa avança em passos largos e segue com promessas de doses para dezembro, a vacina inglesa ainda está em passos mais lentos. No entanto, um anúncio feito hoje pela diretora da Fiocruz, Nísia Trindade, reacende a expectativa e esperança dos brasileiros.
Especialistas afirmam que quanto mais vacinas aprovadas, menos tempo levará para a imunização global da população. Isto significa que ambas as Instituições, Fiocruz e Butantan, trazem boas notícias quando falam sobre o lançamento das vacinas.
Nísia confirmou que duas milhões de doses da vacina, que passou a ser chamada “Covid/Fiocruz”, serão entregues ao Ministério da Saúde em meados de fevereiro, com previsão de 1 milhão de doses entre os dias 8 e 12, mais 1 milhão uma semana depois.
Já na terceira semana, de acordo com Trindade, serão produzidas 700 mil doses por dia. No comunicado, a diretora também anunciou que as doses começarão a ser produzidas ainda em janeiro, quando a Fiocruz vai receber a matéria prima ativa.
Trindade também destacou que toda a atividade da Instituição depende ainda de aprovação da Anvisa, que deve aprovar a vacina e as práticas da fábrica. Levando tudo isso em conta, a previsão é a descrita: de início da produção em janeiro e entrega das primeiras doses em fevereiro.