Entre a noite de quinta-feira (14) e a madrugada desta sexta-feira (15), o policial militar identificado como Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, teria matado a própria família e em seguida tirado a própria vida.
O crime chocante ganhou repercussão em todo o Brasil e começam surgir detalhes do que teria motivado e de como a chacina aconteceu.
O policial militar matou a esposa Kassiele Moreira e os três filhos Amanda, Kamili e Miguel. Fabiano também assassinou a mãe a facadas e um irmão a tiros.
Em seguida ele atirou e matou dois jovens que não tem nenhum tipo de parentesco com ele, ao que tudo indica as mortes foram aleatórias. Os rapazes foram identificados como, Kaio Felipe Siqueira da Silva, de 17 anos, e Luiz Carlos Becker, de 19 anos.
Fabiano estaria inconformado com o fim do casamento e vinha enfrentando dificuldades financeiras. Em um áudio que provavelmente foi feito após o militar cometer os crimes ele pede desculpas, fala que não conseguiria viver sem a esposa, fala em dívidas e de dificuldades enfrentadas por sua mãe e que já vinha pensando em cometer o crime; confira:
Veja como foi a dinâmica da chacina:
Fabiano matou primeiro a esposa e a filha Amanda na residência onde moravam, na cidade de Toledo (PR).
Em seguida o policial militar se dirigiu até a casa da mãe Irene Garcia que foi morta com golpes de faca e matou o irmão Claudiomiro.
Perto da residência da mãe, ele matou Kaio e Luiz Carlos a tiros. Na sequência, Fabiano seguiu até a cidade de Céu Azul (PR), e matou os outros 2 filhos, Miguel e Kamilli que estavam sob os cuidados dos tios.
Na manhã desta sexta-feira (15), o Coronel Hudson, comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, concedeu uma entrevista em que fala sobre como era o comportamento de Fabiano e sobre o que se sabe até o momento sobre esta tragédia. Ainda segundo Hudson, o PM Fabiano era considerado um “excelente policial”, Fabiano trabalhava na PM desde 2010 e exercia um cargo de confiança que é entregue aos “melhores policiais”; confira:
A polícia segue com as investigações, não há informações sobre o velório e sepultamento das vítimas.