Febre Hemorrágica: Estes são os sintomas da doença que pode levar a uma morte sofrível

OMS monitora casos desta doença que nunca havia feito tantas vítimas.

Mais uma doença grave e que é altamente contagiosa coloca o mundo em alerta. Trata-se da doença que cientificamente é chamada de febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF).

A febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF), pode em casos mais graves causar uma hemorragia grave que faz com que os pacientes sangrem pelo nariz até a morte.

Surto no Iraque

A doença foi diagnosticada pela primeira vez no ano de 1979 e desde então poucos casos haviam sido diagnosticados, entretanto desde o início de 2022 mais de 100 casos foram diagnosticados no Iraque e 19 pessoas já morreram.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), está monitorando de perto os casos no Iraque, segundo a Agence France-Presse, a taxa de mortalidade em pacientes hospitalizados pode de variar entre 9% a 50%.

Segundo Haidar Hantouche, oficial de saúde da província de Dhi Qar, localizada no Iraque, nunca o número de casos foi tão alto. “O número de casos registrados é sem precedentes”, afirmou.

Transmissão da Febre hemorrágica

A transmissão na grande maioria dos casos é feita através de carrapatos infectados, ou pelo sangue de animais que foram acometidos pela infecção, como bois e ovelhas e por picadas de insetos. Vale ressaltar que a febre hemorrágica da Crimeia-Congo pode ser transmitida de humano para humano através de contato, por fluídos corporais e proximidade.

Principais sintomas da Febre hemorrágica

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, a doença começa de maneira súbita, nas primeiras fases a doença se manifesta da seguinte maneira:

  • Dor de cabeça;
  • Febre alta;
  • Dor nas costas;
  • Dor nas articulações;
  • Dor de estômago;
  • Vômitos;
  • Olhos vermelhos ou icterícia (olhos amarelados).

Ainda de acordo com o CDC, conforme a doença se agrava surgem várias áreas com hematomas graves, hemorragias nasais graves com sangramento descontrolado que podem começar no quarto dia da doença e pode durar até duas semanas.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.