A família da juíza Monica Maria de Oliveira, encontrada morta na manhã de ontem (17), agora aguarda por respostas. Segundo o marido da juíza, o também juíz, João Augusto Junior, a magistrada teria cometido suicídio, usando a arma dele que era armazenada em seu carro particular.
A juíza era natural da Paraíba, mas vivia no Rio Grande do Norte, onde atuava. Segundo informações confirmadas pela família, a juíza ia ao Pará com frequência porque o marido atuava no estado.
A família de Mônica deu algumas declarações a mídia e revelou o desejo por respostas. Segundo Ivonete Ludgério, que é prima de Mônica e vereadora de Campina Grande, a família não faz “pre-julgamentos” nesse momento.
“Estamos aqui, sem fazer pré-julgamento, mas queremos entender os motivos (…) Nós estamos realmente muito abalados, foi uma mulher admirável que se foi“, declarou Ivonete. Ainda segundo ela, uma sobrinha de Mônica esta a caminho de Belém para acompanhar as investigações.
Ivonete revelou ainda que a família não tinha convívio com o João Augusto, por conta da distância, já que ele morava em Belém, mas que ele e Mônica estavam casados há mais de um ano. A família se encontrava geralmente em festividades.
Questionada sobre Mônica e a suspeita de suicídio, Ivonete afirmou que não vê motivos para que a prima tivesse tal atitude. “Ela era uma mulher bem resolvida, pessoalmente, socialmente, profissionalmente, espiritualmente incapaz de fazer uma coisa dessas”, declarou.