Eder Canavan, provavelmente nunca mais vai se esquecer da ligação que recebeu do hospital pela madrugada. Do outro lado do telefone, um funcionário informou a morte de dona Lúcia Canavan e solicitou que Eder ou outros membros da família comparecessem ao hospital.
Eder chegou a ver o atestado de óbito da mãe, Lúcia Pires Canavan, mas acontece que a idosa está viva. Eder compareceu ao hospital com seus documentos, conforme havia sido solicitado, e foi orientado a conversar com os médicos da UTI.
A todo momento, ele foi reafirmado sobre a morte da mãe. No entanto, ao chegar na ala da UTI, antes mesmo de conversar com alguém, ele viu a mãe em um dos quartos, recebendo tratamento, viva e em bom estado aparente.
A idosa estava internada há uma semana e os enfermeiros reconheceram Eder, logo o conduzindo para fora da UTI e afirmando para ele que dona Lúcia estava viva e bem. Eder foi com familiares cobrar esclarecimentos da administração do hospital.
Aparentemente, um paciente veio a óbito e o hospital processou a morte desse paciente com o nome errado. Inconformado, Eder procurou a delegacia para registrar o boletim de ocorrência, no entanto, o delegado não aceitou a denúncia por não enxergar indício de crime.
A família então contratou um advogado para lidar com o caso. O hospital abriu um processo administrativo para apurar os fatos que cercam o caso. A família agora espera que seja feita justiça.