Fabricante de chá consumido por enfermeira morta está com CNPJ suspenso

Empresa funciona de forma irregular.

A morte da Edmara Silva de Abreu, de 42 anos, continua sendo alvo de interesse público. O caso segue sendo investigado pela polícia, mas detalhes de como a morte aconteceu chocaram e espalharam receio nas redes sociais.

Edmara sofreu uma hepatite fulminante, que teria sido causada por um chá que promete emagrecimento rápido. O composto, chamado de “50 ervas emagrecedor”, é de fabricação manipulada e teria sido responsável por levar à vítima ao colapso hepático.

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De acordo com o UOL, o responsável pelo produto é uma empresa chamada Sebastião Rocha de Souza ME, cujo nome fantasia é “Pró-Ervas”. Ainda segundo a publicação, a empresa tem o CNPJ suspenso desde 2015.

Ainda segundo pesquisa feita pela publicação, desde 2012 até 2015, a empresa havia tido seu funcionamento suspenso em três ocasiões. Segundo determinação da ANVISA, nenhum produto da empresa poderia estar sendo produzido ou comercializado.

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Em 2020, uma determinação da Anvisa proibia a produção, distribuição e até propaganda do chá já citado, bem como outros chás da empresa, como: “super chá SB”, “unha de gato com uxi amarelo”, “valeriana” e “castanha da Índia”.

Até pouco tempo atrás, inclusive, a empresa adotava o nome fantasia de “Mil Hervas”. Como destaca a publicação, apesar das determinações da Anvisa, é até fácil encontrar produtos da empresa em diversos sites na internet.

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Segundo a família, Edmara era uma mulher saudável e começou a ter sintomas duas semanas antes de procurar um médico. Ela foi internada logo, porque suspeitava-se de vesícula. No entanto, os médicos constataram o problema no fígado. Edmara ainda recebeu um transplante, mas rejeitou o órgão e não resistiu.

Escrito por

Roberta R

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