Nos Estados Unidos, a agência Food and Drug Administration (equivalente a Anvisa, do Brasil) aprovou o consumo humano de carne cultivada em laboratório. A decisão é polêmica e vem repercutindo mundo afora.
A empresa responsável pelo produto aprovado é a UPSIDE Foods. A decisão significa, em poucas palavras, que daqui em diante a empresa poderá comercializar o produto em supermercados pelo país, desde que aprovado pelo Departamento de Agricultura .
A empresa usa células de animais vivos para produzir frango em tanques. O procedimento é uma forma de produzir carne “sintética”, porque o produto não é extraído de animais. Cabe ao Departamento de Agricultura fiscalizar o comércio e rotulagem dos produtos.
Embora tenha chamado a atenção por conta da decisão, a empresa não é única no mundo. Para se ter ideia, no Brasil existem dois pedidos de aprovação da Anvisa – existe a expectativa de que a opção de carne esteja nos mercados a partir de 2024.
No Brasil, a BRF aguarda resposta da Anvisa sobre um produto desenvolvido com a israelense Aleph Farms. Outra empresa em território brasileiro é a Ambi Real Food, que também aguarda a decisão da Anvisa.
O produto é seguro para consumo humano, segundo as empresas. No entanto, a ideia não agrada a todo mundo. A “carne sintética” é polêmica e gera muitas dúvidas, mas também críticas.
Esse ano, pratos com frango “cultivado” foram servidos na COP27, no Egito. evento global que discute assuntos relacionados a preservação do meio ambiente.