Para muitas famílias de baixa-renda, os estudos são encarados como a melhor e mais segura forma de “vencer” na vida e mudar a trajetória, o rumo. São milhares de pais e mães que investem intensamente no estudo dos filhos.
Essa é, por exemplo, a história de Rômulo Neres, que está terminando seu Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e conta como sempre foi incentivado pelos pais. Hoje, ele é convidado em uma importante pesquisa dos EUA sobre o coronavírus.
Rômulo não é o único que seguiu o caminho dos estudos na família. A irmã dele, Ana Elisa Neres, também optou por se dedicar a ciência e acaba de ser aprovada na prova da OAB, que é uma prova realizada por bacharéis em Direito, que os permite atuar como advogados.
Mas se engana quem pensa que Ana Elisa e Rômulo são de uma família classe média. Na verdade, seus pais fizeram sacrifícios para poder proporcionar uma boa educação. Em casa, eles sempre foram muito incentivados.
O pai dos jovens, Robson, é funcionário dos trens do Rio de Janeiro há 22 anos. Dali, saiu o sustento para a família por todo esse tempo.
Hoje, ele recebe um salário de R$ 1.106 e não se arrepende dos livros parcelados que comprou até aqui.
A mãe dos jovens, Helenita Silva Neres, hoje é pedagoga e trabalha em uma escola que atende ao público de crianças especiais. Mas nem sempre foi assim. Helenita passou no vestibular aos 40 anos e recebeu apoio do marido e dos filhos para perseguir o sonho.
