O mundo ainda vive uma situação de pandemia. A grande maioria foi pego de surpreso com a transmissão acelerada da COVID-19. Infelizmente, em nosso país, o Brasil, a situação foi ainda pior e milhões de pessoas tiveram suas rotinas afetadas, enquanto outras milhares perderam suas vidas, deixando diversas famílias de luto.
A grande esperança de nossa população é por um calendário de vacinação que englobe a todos. Contudo, a variante Delta da COVID-19, que surgiu na Índia, está deixando a muitos preocupados, inclusive os especialistas. Já foi comprovado que a transmissão desta variante ocorre de forma muito mais rápida que as outras. Além disso, até mesmo entre as pessoas vacinadas, a variante continua a ser transmitida de maneira rápida.
Lembrando que não existe comprovação de que as vacinas impedem a infecção pela doença. O que elas devem garantir é que a doença não se desenvolva de maneira grave.
“As vacinas continuam protegendo contra os casos graves, mas parece que a variante Delta aumenta a chance de que a infecção seja bem sucedida”, explica Renan Pedra, geneticista e professor da UFMG.
Algumas das fabricantes da vacina, como a Pfizer, já estudam criar um reforço da vacina, voltado especificamente para a variante Delta.
No Brasil, a situação é ainda mais preocupante, visto que pela a pouca quantidade de testes, não é possível saber quantos já se infectaram com a variante Delta.
O geneticista acredita que uma solução seria mapear onde está ocorrendo os maiores casos de infecção pela variante.