Entenda como funciona a Síndrome FOGO, que tem atingido muitas pessoas na pandemia; medo de sair de casa e contrair a doença covid-19

O coronavírus tem causado pânico nas pessoas, e muitas têm medo de sair de casa. O medo é um sistema de defesa, mas quando ele ultrapassa o limite de proteção e passa a se tornar ansiedade, causando um receio excessivo, o sentimento se torna preocupante, porque vai gerar uma crise de ansiedade, uma alteração do comportamento da pessoa, podendo afetar o sono e a qualidade de vida do indivíduo em questão.

A pessoa poderá se isolar por conta desse sentimento, passando a viver de maneira inadequada. Assim, devido à pandemia, diversos indivíduos têm agido dessa forma, baseados no receio de de sair de casa, com medo de contrair o vírus.

Segundo uma profissional da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, conforme informações divulgadas pelo site de notícias Metrópoles, há teorias recentes sobre o que tem sido chamado de Síndrome FOGO. A palavra FOGO na verdade é a sigla do inglês “Fear of Going Out”, que em tradução literal significa “medo de sair, ir para fora”.

Apesar de ainda não ser uma nomenclatura científica, com estudos profundos, a síndrome atinge homens e mulheres, geralmente aqueles com tendência introvertida, porque tendem a ser pessoas mais pessimistas, causando um medo exacerbado, irracional, de contrair a doença. O que impediria tais indivíduos de sairem de casa.

Essa síndrome é preocupante porque a pessoa passa a ter um receio exagerado que a paralisa de ter uma rotina normal, não conseguindo sair de sua residência nem quando necessário, como ir ao mercado, médico etc. Mesmo que ela adote todas as medidas de segurança, ela tem medo.

Pessoas com a síndrome ficam com receio de contrair a doença, medo de se aproximar de outros indivíduos e acabam se tornando ansiosas, podendo também causar solidão.

Gabriela Domingos, de 32 anos, falou sobre a crise em entrevista ao Metrópoles. Ela atualmente tem medo de sair de casa e tem uma sensação de solidão.

A mulher conta que ficou resfriou durante alguns dias, o que despertou enorme preocupação por poder ser covid-19, piorando seu quadro ansiedade. Com medo de ir aos hospitais, Gabriela diz que a solução foi comprar um oxímetro para acompanhar o nível de oxigênio no sangue, assim como medir sua temperatura corporal 2 vezes ao dia.

A síndrome estava tomando conta dela, com medo excessivo do vírus. A única maneira de vencer a síndrome FOGO é reconhecer que se está ansioso, se está com medo da pandemia e buscar uma ajuda médica.

O pontapé para a melhora é mudar o comportamento, praticar exercícios físicos e se conectar com as pessoas, conversar por meio das redes sociais, cuidar dos hábitos alimentares, usar a tecnologia a seu favor e procurar ajuda profissional.

Escrito por

Cláudia LM

Colunista de notícias dedicada a escrever artigos de qualidade sobre saúde, TV, notícias de grande repercussão, notícias gospel e demais assuntos.