Era setembro, quando Joice Maria da Glória Rodrigues, 25, foi declarada desaparecida. Na noite do dia 27 daquele mês, a jovem deveria ter voltado para casa e nunca apareceu. Quem procurou a polícia foi seu marido, o que deu início a investigações.
Não demorou muito tempo para que a polícia chegasse a informação do último lugar onde Joice havia sido vista, uma obra de salão de festas. Ali, a polícia focou as investigações. Após alguns dia, a investigação encontrou o local onde o corpo estava escondido.
Nu, com uma camiseta preta enrolada no pescoço e enterrado com areia em um buraco sob uma escada: assim estava o corpo de Joice. A polícia então chegou ao nome de Edmilson Veríssimo dos Santos, 56.
O pedreiro era vizinho de Joice e admitiu que mantinha um relacionamento casual com a vítima, pelos últimos seis anos. Naquela noite, Joice foi até a obra para manter relações sexuais com Edmilson. Assim fizeram, até a chegada de Jonathas Soares, 36.
Jonathas estava no local quando Joice chegou e suspeitou que o subordinado e a jovem manteriam relações no local. Por isso, depois de deixar os demais pedreiros em casa, ele voltou e perguntou se podia “participar”. Edmilson contou, em depoimento, que Joice consentiu e que, por isso, ele deixou os dois sozinhos.
Pouco mais de uma hora depois, Edmilson retornou ao local depois de ouvir gritos. “Aí não, aí não”, disse Joice antes de ser estrangulada. Jonathas, segundo Edmilson, estava armado e se queixava porque Joice não queria fazer algo que ele queria.
Ao receber ordem para que ocultasse o corpo, Edmilson teve a ideia de esconde-lo sob a escada. Os dois foram presos e indiciados por feminicídio qualificado.
