O ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos, enfrenta o julgamento pela morte do menino Henry. Jairo, o “Jairinho”, é acusado de matar, por meio de tortura, o então enteado, Henry Borel, de apenas 4 anos de idade.
Diante da Elizabeth Machado Louro, Jairo negou, em interrogatório, ter envolvimento na morte do menino. Citando a bíblia, o ex-vereador procurou defender seu caráter e se afastar da imagem de alguém que poderia fazer mal a uma criança.
“Quem é o ser humano que é capaz de fazer mal a uma criança? Existe? Existe, eu sou médico já vi acontecer diversas vezes, mas esse não é o meu perfil. Essa roupa não me cabe“, declarou. “Eu juro por Deus que nunca encostei em nenhuma criança, eu nunca fiz isso na minha vida“, afirmou.
Para reforçar ainda mais a negativa de que teria feito algum mal a crianças ao longo da vida, Jairo afirmou nunca ter apanhado dos pais. Jairo chegou a ser indiciado por agressões contra outra criança, depois da repercussão do caso Henry.
Durante o depoimento, Jairo também negou as acusações de Monique Medeiros, sua ex-parceira e mãe do menino Henry, de que teria sido abusivo. Segundo Jairo, ambos tinham um comportamento com demonstrações de ciúmes.
Monique foi interrogada ainda em fevereiro, ocasião em que descreveu seu relacionamento com Jairinho como abusivo. A ex-professora chegou a narrar alguns episódios para exemplificar como seria a dinâmica abusiva com Jairo.
