Flordelis está sendo acusada de ordenar a morte do seu marido, o pastor Anderson, e enfrenta por conta disso um processo no Conselho de Ética da Câmara. Ela, que é deputada, pode ter o mandado cassado caso assim recomende o Conselho.
A deputada foi ouvida em depoimento ao Conselho e negou ter envolvimento com a morte do marido. Anderson foi morto com vários tiros, na garagem da casa onde morava com Flordelis e os vários filhos do casal, entre biológicos, adotados e afetivos.
Flordelis negou as acusações e apelou ao Conselho para não ser afastada. “Há um processo contra mim, mas eu ainda não fui julgada. Queria que vocês pensassem, refletissem, para que uma injustiça não seja cometida nesta casa“, afirmou.
Antes, Flordelis já havia negado a acusação e chegou a declarar que vinha enfrentando dificuldades financeiras, já que depende, segundo ela, do salário como deputada para manter a família. Ela é acusada de matar Anderson do Carmo em nome de dinheiro e poder.
A deputada alegou ainda que teve que fechar 9 Igrejas e vem usando metade dos seus rendimentos para quitar dívidas desses templos. Flordelis ainda alegou que tem contado com ajuda de terceiros para pagar o financiamento da casa onde mora com todos os filhos, em Niterói.
“Existe um pequeno grupo de falsos cristãos que querem, a qualquer custo, continuar me agredindo, continuar me rotulando de assassina, pra conquistar os fiéis das igrejas que infelizmente, eu tive que fechar. É horrível e terrível esse rótulo de assassina“, alegou.
Flordelis é acusada de liderar uma organização criminosa com os próprios filhos para orquestrar a morte de Anderson do Carmo. Flordelis chegou a revelar que Anderson ficava com 60% de seus rendimentos e que era ele quem comandava as finanças da casa.