Recentemente, diversos canais de comunicação noticiaram sobre o caso de duas irmãs brasileiras que se infectaram com a Síndrome de Haff, mais conhecida como ‘Doença da Urina Preta’. E nesta terça-feira, dia 2 de março, uma das irmãs, Priscyla Andrade, de 31 anos, acabou falecendo.
A outra irmã, Flávia Andrade, chegou a ser internada, mas conseguiu se recuperar. As duas comeram um peixe da espécie arabaiana, também conhecido como ‘olho de boi’.
Diante disso, saiba mais um pouco sobre esta doença.
A doença é causada por uma toxina que está presente em alguns peixes e crustáceos. Ela gera danos nos rins e no sistema muscular. As fibras musculares são destruídas por conta desta toxina, liberando elementos presentes nestas fibras para o sangue.
Os principais sintomas são rigidez muscular e falta de ar. Além disso, por conta da insuficiência renal que é causada, a urina passa a ter uma cor semelhante ao café, se tornando ‘preta’.
A toxina não chega a ter um gosto ou cheiro específico, o que dificulta sua identificação.
Caso sinta algum desconforto abdominal ou qualquer outro sintoma estranho após comer um peixe ou crustáceo, o recomendado é procurar imediatamente por ajuda médica. Outros casos já foram registrados com a ingestão de salmão, pacu-manteiga, tambaqui, entre outras famílias de peixes.
Ainda não se sabe qual é a causa exata que leva ao peixe produzir esta toxina, tendo alguns estudiosos associado ao péssimo armazenamento, enquanto outros associam a ingestão de arsênio.