‘Doença da urina preta’: irmãs são internadas às pressas após comerem peixe

Esta doença ainda é um mistério para a medicina.

Duas irmãs foram internadas após comerem peixe e apresentarem sintomas de intoxicação. O caso aconteceu na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco.

De acordo com a reportagem do ‘G1’, elas começaram a passar mal após comerem o peixe da espécie arabaiana.

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Horas após o almoço, as irmãs começaram a apresentar os sintomas e precisaram ser encaminhadas para o Hospital Português, que fica na área central de Recife, no dia 16 de fevereiro.

Flávia Andrade, de 36 anos, e sua irmã Pryscila Andrade, de 31 anos, receberam o diagnóstico de Síndrome de Haff, conhecida popularmente como ‘doença da urina preta’.

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Os principais sintomas da Síndrome de Haff são:

  • Falta de ar;
  • Dormência e perda de força em todo o corpo;
  • Urina preta (da cor do café).

Nesta terça-feira (23), a mãe das pacientes revelou que Flávia está internada em um apartamento, pois está se recuperando melhor.

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No entanto Pryscila continua internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), ela está com o fígado comprometido, rins paralisados e água no pulmão. Betânia, mãe das pacientes disse que Pryscila comeu uma porção maior do peixe.

Filipe Prohaska, médico infectologista, afirmou que a doença de Haff é pouco conhecida, mas pode estar associada ao consumo de peixes como arabaiana e tambaqui.

“O músculo vai morrendo e criando uma concentração de proteínas que o rim absorve e vai deixando a urina preta, nos casos mais graves. Se a absorção continuar, causa uma lesão no rim e eles param de funcionar. Por isso, o tratamento dos casos graves é com hemodiálise, para poupar o rim”, afirmou o médico infectologista Filipe Prohaska.

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Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.