Depois de a Rússia anunciar que foi o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra a Covid-19, cientistas de vários países começaram a desconfiar do medicamento, já que seria preciso de um tempo maior para fazer todos os testes.
A comunidade científica também alega que o país não tem a transparência necessária para que todos possam conhecer melhor a vacina e assim não é possível saber se ela é realmente eficaz e segura.
E documentos revelados pela agência russa Fontanka mostram que existem “lacunas” nos testes realizados, sendo que ainda há problemas diversos e até mesmo efeitos secundários graves no medicamento utilizado.
Vladimir Putin chamou esta vacina de Sputnik V e disse que ela é eficaz, mas cientistas não concordam. O Daily Mail chegou a ter acesso a documentos que mostrariam que esta vacina russa tem “eficácia desconhecida” e que “não há estudos clínicos que provem a eficácia epidemiológica” dela.
A Organização Mundial da Saúde já emitiu um alerta de que é preciso ter cautela com relação à vacina russa, enquanto cientistas do mundo todo avisam que se deve ter precaução com o medicamento que não teria concluído a Fase 3 dos testes clínicos em humanos.
Há documentos afirmando que a vacina que a Rússia registrou teria sido testada em apenas 38 voluntários que apresentaram vários problemas após receberem o medicamento. Essas pessoas apresentaram dor, inchaço, hipertermia, fraqueza, falta de força, febre, diarreia, perda de apetite, nariz entupido, corrimento nasal, dor de garganta, entre outros problemas.
E os documentos trazem uma revelação bombástica, que é o fato de que esta vacina russa perde a eficácia após 42 dias. Com isso, cresce ainda mais a desconfiança da comunidade científica em relação à vacina que a Rússia quer fornecer ao mundo.