Daphna e Alexander Cardinale já tinham uma filha quando decidiram aumentar a família. Os dois escolheram fazer uma fertilização in vitro e tudo estava dando certo. O problema, no entanto, começou quando Daphna deu à luz.
Já no momento do parto, em 2019, o casal percebeu que o bebê não parecia com eles. A menina tinha cabelos e pele mais escuros que o restante da família e algo parecia errado. O casal levou o bebê para casa e passou 4 meses com a criança.
Ao longo desse tempo, os dois fizeram um teste de DNA e constataram que aquela bebê não era sua filha biológica. A partir daí, começou o esforço para localizar a família que havia dado à luz a filha deles.
Os dois casais decidiram, em comum acordo, realizar a troca dos bebês. Agora, tanto Daphna e Alexander, quanto a outra família, estão com seus respectivos bebês biológicos. No entanto, a história gerou traumas e está longe de acabar.
O casal decidiu abrir uma ação contra o California Center for Reproductive Health, bem como seu proprietário Eliran Mor. Daphna e Alexander alegam que houve fraude e negligência na maneira como seu caso foi tratado.
“O nascimento de nossa filha deveria ter sido um dos momentos mais felizes da minha vida. Mas me senti imediatamente abalado e confuso por não reconhecê-la“, desabafa Alexander. O homem também falou sobre o trauma que foi a troca dos bebês.