Na segunda feira, dia 25, um homem congolês chamado Moïse Mugenyi Kabagambe, foi morto perto de um quiosque na Barra da Tijuca na zona Oeste do Rio de Janeiro.
A vítima trabalhava diariamente servindo mesas perto do local. Segundo seus familiares, o trabalhador iria cobrar dois dias de trabalho que não foram pagos, na segunda feira, dia em que foi morto.
O Congolês foi encontrado pelas autoridades com seus braços e pernas amarrado por um fio, deitado na escadaria do estabelecimento, já sem seus sinais vitais.
O dono do local foi intimado pela polícia, que está investigando e cuidando do caso. Contudo, ele ainda não compareceu na delegacia. A previsão é que ele compareça nessa terça feira.
De acordo com a polícia, o dono do estabelecimento, que não teve sua identidade revelada, forneceu as imagens de segurança por livre espontânea vontade.
As investigações continuam em andamento pela Delegacia de Homicídios da Capital e pela análise feita nas imagens de segurança, foi notado que pelo menos cinco pessoas participaram da agressão contra Moïse. As autoridades ainda não conseguiram identificar formalmente nenhum dos cinco.
A polícia já está ouvindo testemunhas e até mesmo familiares que frequentava o local. O primo da vítima, Yannick Iluanga Kamanda, contou, após ter visto as imagens, que Moïse sofreu uma sequência de chutes e socos durante 15 minutos, mesmo estando desacordado, ele continuou apanhando.
Os parentes da vítima só descobriram a morte da vítima na teça feira, após as autoridades notificarem.
A mãe diz sofre muito com a perca e pede para que a justiça seja feita. O homem teria deixado o seu país, com a intenção de fugir da guerra. E agora, essa tragédia atingiu sua família.