Nos últimos anos, o Brasil inteiro passou a conhecer o Padre Robson da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) que foi investigado por supostos desvios milionários de dinheiro que foi doado por milhares de fiéis. Segundo o Ministério Público de Goiás, o dinheiro deveria ter sido usado na construção da nova basílica de Trindade.
Entretanto, o padre, na época que era reitor da Afipe, teria usado cerca de cem milhões do dinheiro doado para diversos imóveis como casas e fazendas. Ele foi acusado até mesmo de comprar um avião com o dinheiro.
Desde 2018, vinha ocorrendo este embate entre o Ministério Público e os advogados do padre. Entretanto, passados alguns anos, em outubro de 2021, foi determinado que todas as investigações parassem já que, segundo entendimento dos desembargadores, os crimes do qual o padre foi acusado pelo MP não foram comprovados.
Com isso, Ministério Público então entrou com recurso tentando retomar as investigações que foram interrompidas, mas o Superior Tribunal de Justiça manteve toda a investigação bloqueada.
À época deste pedido, o desembargador considerou que as provas indicadas pelo MP foram compartilhadas de maneira ilegal e manteve processo bloqueado.
Em nova tentativa do Ministério Público para retomar a investigação, o ministro Olindo Menezes rejeitou todos os recursos do MP.
Finalmente, nesta última segunda, dia 18 de abril, o Superior Tribunal de Justiça(STJ) decidiu que todo o processo contra o Padre Robson fosse arquivado definitivamente.
De acordo com o advogado do padre Robson, como o processo transitou em julgado, não há nenhuma possibilidade de novos recursos serem impetrados pelo Ministério Público.