Delegado revela que não foi ao velório de seu filho que morreu ao se engasgar com tampa de garrafa por medo ameaças

O delegado não foi ao velório de seu próprio filho por sentir medo.

Carlos Alberto Gomes Pereira Filho sofreu uma dura tragédia. O seu filho, Arthur, de apenas 3 anos de idade, acabou morrendo após ter se engasgado com uma tampinha de garrafa PET. O caso aconteceu na região de Macapá, no Amapá.

O delegado chegou a se pronunciar sobre o ocorrido, lamentando que tantas pessoas estejam o chamando de assassino e ressaltando que não deseja a dor que ele passou para nenhum pai ou mãe.

Ele ainda fez questão de dizer que estava monitorando o seu filho, que estava ao seu lado. Mas, que jamais imaginou que uma tampa de garrafa de uma água mineral conseguisse representar algum risco. Carlos estava ajeitando as coisas para o almoço quando Arthur se engasgou.

O delegado não conseguiu identificar o que aconteceu. Mas, checou os sinais vitais do menino e rapidamente o levou para uma unidade de saúde. Na unidade de saúde, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel) foi acionado. Porém, só chegou 30 minutos depois. Quando a equipe chegou, identificaram a tampa e a retiraram. Mas, já era tarde demais.

Pai não compareceu ao velório

Ele decidiu não ir ao velório de seu filho por conta do medo que sentiu ao ser ameaçado por tantas pessoas. Além disso, poderia resultar em um desconforto por parte da família materna de seu filho.

“Mas não se esqueçam que sou um pai que assistiu ao seu filho morrer. Não quero dizer que minha dor é maior que a de ninguém, mas também não é a menor”, pediu ele.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.