Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (28), André Jeretta, delegado responsável pelo caso, falou sobre o comportamento do adolescente de 16 anos, que na última sexta-feira (25), invadiu 2 escolas em Aracruz, cidade localizada no Espírito Santo, e deixou quatro mortos e 13 feridos.
A frieza do adolescente chamou a atenção do delegado e dos agentes de segurança que investigam o caso, durante o depoimento o jovem não demonstrou nenhum tipo de arrependimento.
Após cometer tamanha barbaridade o adolescente foi para casa, almoçou com os pais e em seguida foi para a casa de praia.
André Jeretta revelou que após cometer os crimes o adolescente foi para casa como se nada tivesse acontecido e guardou as armas dos pai que ele usou no ataque.
Os pais sabiam que um atirador tinha invadido as escolas e chegaram a comentar com o filho que chegou a fingir que não sabia de nada. Entretanto, o casal não imaginava que o filho era o autor do ataque.
O delegado afirmou que o jovem vestiu um uniforme militar e aproveitou que os pais faziam compras em um supermercado para realizar o ataque.
Após todos almoçarem juntos, a família seguiu para a casa de praia, onde a polícia encontrou o adolescente que a princípio negou o crime, mas diante de todos os indícios acabou confessando a autoria da barbárie.
Ainda de acordo com o delegado, o adolescente afirmou que sofria bullying e que por isso planejou o ataque por cerca de 2 anos. O adolescente tinha abandonado a escola há seis meses e era considerado introspectivo, a polícia confirmou que o atirador fazia tratamento psiquiátrico e psicológico.
As investigações sobre o caso continuam, a polícia quer saber se o adolescente estava em contato com grupos nazistas ou com outras pessoas.