O governo cubano aceitou, a pedido do governo britânico, que o navio MS Braemar atracasse no país. O cruzeiro possui pelo menos 5 casos de coronavírus e havia sido rejeitado por outros países. Segundo informações do governo cubano, o acordo tratava da devolução imediata dos britânicos ao Reino Unido assim que desembarcassem do navio de forma segura.
A embarcação tem 682 viajantes e 381 membros da tripulação, pelo menos 40 viajantes foram colocados em estado de quarentena por demostrarem sintomas de gripe, apresentando febre. Dentro do navio, pelo menos 5 casos foram confirmados com coronavírus. Segundo o acordo, o governo inglês vai enviar a aeronave para buscar os turistas. Além dos ingleses, o navio conta com canadenses, japoneses, australianos, belgas, colombianos, irlandeses, italianos, holandeses, neozelandeses, norueguesa e suecas. Ainda segundo reportagens internacionais, boa parte dos viajantes tem idade avançada e integra o grupo de risco segundo informações da OMS.
O governo cubano ressaltou que o momento exige que os países atuem com seriedade e solidariedade uns com os outros, mas sem desconsiderar as normas e orientações sanitárias dos órgãos competentes. Segundo informações apuradas, todo o desembarque dos passageiros do navio seguiu protocolos rígidos de controle sanitário para que não houvesse exposição aos cidadãos cubanos.
A postura do governo cubano vai na contramão do resto do mundo, uma vez que o país mantém suas fronteiras abertas. Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores declarou que é preciso entender a saúde como direito humano e que, por isso, o país decidiu se manter de portas abertas.
Dentro das fronteiras, no entanto, o controle sanitário segue sendo intensificada. Por lá, foram 5 casos de coronavirus confirmados e nenhuma morte. Ao contrário da maioria dos países, Cuba usa seus esforços para auxiliar os países que procuram ajuda. Recentemente, foi divulgado que o país estava exportando remédios para o Estado chinês.