No último dia 3 junho, Julia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Claudia Cristina, de 35 anos, saíram de casa e foram para uma balada clandestina que acontecia na comunidade de Paraisópolis, que fica na zona sul da cidade de São Paulo, capital.
Nesta última terça-feira (15), a polícia foi acionada por causa de dois corpos que foram encontrados nas margens do Rodoanel, já em avançado estado de decomposição.
Fábio Pinheiro Lopes, delegado responsável pelo caso, afirmou que as famílias das duas mulheres reconheceram os corpos através de tatuagens de das roupas que usavam.
Ainda segundo o delegado, as mulheres foram mortas entre o dia 3 e 4 de junho, e já haviam sido enterradas, contudo, para evitar que a polícia continuasse fazendo incursões na comunidade de Paraisópolis, os criminosos que dominam a região mandaram desenterrar os corpos e os desovaram nas margens da rodovia.
A polícia não descarta que a execução das jovens foi realizada pelo tribunal do crime, são muitas as linhas de investigações e nenhuma está descartada, entretanto, existe uma versão de que Claudia mantinha um relacionamento com um policial militar, e que os criminosos da região passaram a acreditar que ela era uma informante, e por isso foi assassinada.
Já em relação a Julia, a policia acredita que ela foi vítima porque estava no local errado, com a companhia errada e na hora errada, mas investigam se ela estava se relacionando com algum traficante da região.
