Criança de 12 anos é encontrada morta dentro de roupeiro na casa de um vizinho

A pedido da mãe, a criança foi na casa da vizinha que é costureira, buscar máscaras de proteção

Um crime bárbaro chocou a pequena cidade de  Santana da Boa Vista, no Rio Grande do Sul.

A menina Ana Carolina Moraes foi morta na casa de um vizinho, que fica bem próxima a casa onde ela vivia com sua família.

Na manhã da última quarta-feira (11), a  mãe de Ana Carolina pediu que a menina fosse a casa de uma vizinha que é costureira para buscar máscaras de proteção.

Infelizmente a costureira não estava em casa e a criança foi recebido pelo filho da mulher, que foi identificado como Doglas de Oliveira, de 29 anos.

O homem então de alguma forma levou a criança para dentro de sua casa, onde ela foi morta por asfixia, segundo os laudos preliminares.

A mãe intrigada com a demora da criança  saiu para procurá-la, indo até a casa da costureira.

Chegando la, ela foi recebida pelo suspeito, que negou ter visto Ana Carolina.

A mulher desesperada então acionou a Polícia Militar que compareceu ao local. Os policiais então avistaram um par de um calçado infantil que a mulher reconheceu como de Ana, os oficiais então fizeram uma busca dentro do imóvel e encontraram o corpo de Ana Carolina já sem vida em um guarda-roupa.

A criança estava sem as vestes e com uma manta enrolada no pescoço. Ela apresentava marcas de violência.

“A principio, foi morta por asfixia. Mas a causa só a perícia poderá comprovar”, explicou a delegada Débora Dias.

A Polícia Civil não esclareceu alguns pontos,  mas afirma que há fortes indícios de que Ana tenha sido estuprada antes de ser morta pelo homem.

Ainda de acordo com a delegada responsável pelo caso, na delegacia o suspeito não quis explicar o que aconteceu, ou o que fez com a criança, e se mostrou frio e indiferente.

Ele responderá por feminicídio, estupro de vulnerável, já que a criança era menor de 14 anos.

Ele foi encaminhado ao presídio de Caçapava do Sul, interior do Rio Grande do Sul.

Escrito por

Ana Paula Richa

Comecei a trabalhar com redação na BlastingNews há cerca de 8 anos, e desde então já trabalhei em diversas plataformas no Brasil