A fase de testes da vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Brasil, vai receber novos 5 mil voluntários. A novidade foi possível depois da liberação da Anvisa, que autorizou a ampliação dos voluntários.
A vacina em questão passou por dias de tensão na última semana depois de um caso inesperado no Reino Unido. Um voluntário desenvolveu um problema de saúde e a fase de testes foi suspensa a fim de investigar se o caso era ou não associado a substância.
As análises apontaram que o problema de saúde do voluntário não estava associado ao fato de ter sido vacinado e, portanto, os testes foram retomados. No Brasil, a princípio, 5 mil pessoas foram vacinadas e o número tende a dobrar agora.
De acordo com a Universidade Federal de São Paulo, os novos voluntários serão recrutados no Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul. Há uma mudança também no perfil dos voluntários, para a nova etapa idosos com mais de 70 anos terão prioridade.
Ainda sobre o perfil dos voluntários, o programa segue recrutando apenas profissionais da saúde e de outros setores que sejam considerados de risco, como: segurança de hospital, trabalhadores da limpeza de hospitais, socorristas e motoristas de ambulância, etc.
O esperado é que os novos 5 mil voluntários sejam vacinados ao longo dos próximos 2 ou 3 meses. Os dados vão servir para os próximos relatórios referentes a vacina.
