O corpo da estudante de 22 anos, Fernanda Carvalho Cabral, que suspostamente foi morta após a madrasta a ter envenenado, irá passar por uma perícia diferente. A madrasta foi identificada como Cíntia Mariano. E diante disso, o corpo da jovem vai passar por uma perícia especializada em identificar substâncias tóxicas, como se é comum em casos de envenenamento ter a presença dessas substâncias no corpo da pessoa que faleceu.
De acordo com as informações divulgadas, a fauna cadavérica, que é colhida após a exumação do corpo, está sendo analisada nos laboratórios do IML (Instituto Médico Legal). Nesta próxima segunda-feira, dia 6 de junho, os resultados devem ficar prontos de forma definitiva.
Ainda segundo a perita Daniela Rivera, será a primeira vez que a técnica será utilizada na região do Rio de Janeiro para investigar um caso de envenenamento.
A vítima chegou a passar um tempo internada, ficando doze dias na unidade de saúde. Ela se sentiu mal enquanto estava na casa em que o pai morava com Cíntia. Ela morreu após ingerir feijão dentro da casa da madrasta.
No corpo do irmão de Fernanda, Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, há indícios de uma possível ingestão de chumbinho. Porém, não se foi possível realizar uma conclusão, já que essa substância é caracterizada por se deteriorar rapidamente no organismo.
No momento, Cintia está presa de maneira preventiva. Ela é a principal suspeita de ter cometido o crime.