O Brasil tem enfrentado dias difíceis por conta das consequências da pandemia de coronavírus. A população fica dividida entre se manter em isolamento ou retomar as atividades cotidianas em seus trabalhos e comércio. Na verdade, todos os estados estão em crise sanitária e econômica em razão da covid-19.
A pandemia afetou de forma agressiva o estado do Rio de Janeiro, mas, segundo estudos de responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a taxa de contaminação da covid-19 aumentou consideravelmente nas últimas semanas.
Inclusive, o índice aumentou de moderado para alto, na penúltima semana de junho, quando as pesquisas notificaram a subida de 1,39 para 1,46 no Rio de Janeiro. Sendo assim, 2 pessoas contaminadas com o novo coronavírus podem passar a doença para 2 ou 3 indivíduos.
O isolamento social foi afrouxado no Rio de Janeiro, após a prefeitura, na pessoa de seu gestor, o prefeito Marcelo Crivella, justificar o afrouxamento do isolamento argumentando que a curva de casos para covid-19 estava diminuindo.
Porém, aconteceu o esperado, a situação piorou, uma vez que as circunstâncias de contágio ainda não estão sob controle. Os centros cheios, a movimentação das pessoas pelas ruas da cidade, os meios de transportes lotados e outros fatores fizeram os números de infectados pela covid-19 dispararem.
Ainda de acordo com os consolidados da Universidade Federal, responsável pelas pesquisas, a mobilidade está aumentando e o número de casos subindo. E, como constam nos relatos, a tendência é que os casos confirmados para o coronavírus continuem aumentando na cidade carioca.
Com isso, medidas devem ser tomadas pelos gestores do Rio de Janeiro para rever as medidas de flexibilização das atividades comerciais em geral, segundo orientação da assessoria de imprensa do Grupo Multidisciplinar da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do infectologista Roberto Medronho, um dos autores do estudo.
De acordo com os dados registrados até o dia 29 de junho, na SERJ, 111.883 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus e destas, 9.848 não resistiram a doença e faleceram.