Coréia do Sul recua sobre relaxamento do isolamento depois de aumento de casos, China e Japão monitoram situação

Depois de um aumento no número de contágios, o governo sul-coreano decidiu adiar novamente a volta as aulas, para evitar aglomerações que pudessem tirar a situação de controle.

A Coréia do Sul segue sendo, para todo o mundo, um exemplo de combate a pandemia. O país asiático resistiu ao avanço da doença no continente através de muita testagem e rigidez nas medidas sociais, mas mesmo para o país, o relaxamento das medidas esta se apresentando mais difícil do que se imaginava. Depois de um aumento no número de contágios, o governo sul-coreano decidiu adiar novamente a volta as aulas, para evitar aglomerações que pudessem tirar a situação de controle.

O país sofre especialmente com a capital Seul. Demograficamente, a cidade oferece dificuldade e culturalmente também, isso porque são muitas pessoas com hábitos de festas e casas noturnas. Após o relaxamento das medidas, bares, restaurantes e casas noturnas abriram e o resultado foi 86 novos casos associados a isso. O país tenta localizar os cerca de 5 mil cidadãos que frequentaram esses estabelecimentos.

Diante do cenário, Seul decidiu voltar atrás e fechar novamente esses estabelecimentos. Volta a funcionar na cidade um modelo de restrição a comércios considerados essenciais. A volta as aulas, prevista para o dia 13, vão ficar suspensas por pelo menos mais 7 dias. Sem poder testar os cerca de 600 mil alunos, é mais seguro mante-los em casa.

A China também tem visto um aumento de casos em algumas regiões conforme relaxa as medidas de isolamento social. Enquanto ainda mantém a reabertura de comércios e permite a circulação de pessoas, tem investido na testagem massiva. O país é um dos que mais testa no mundo e isso garante uma boa velocidade de resposta.

O Japão também observa com cautela o número de casos mas não sinaliza a volta a vida normal, por enquanto ainda prega cautela. O governo acredita que são necessários 30 mil leitos disponíveis para lidar com um eventual novo pico da doença, mas não chegou a esse número ainda.

Escrito por

Roberta R

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