O caso que chocou o Brasil, que veio à tona nos últimos dias, teve um novo capítulo. Com as investigações da policia foi descoberto que a vítima era proibida de estudar, ir à academia e até mesmo de trabalhar.
Luciane Simão, de 42 anos, estava tendo um relacionamento abusivo com autor das agressões, e já havia sido espancada anteriormente pelo homem.
Rondinele Ferreira, o suspeito de 34 anos, proibia a mulher de fazer qualquer coisa e todas as suas saídas eram extremamente monitoradas.
A vítima não podia fazer nada que eu companheiro não gostasse, pois se ela tentasse ele começava a agredir com socos nos olhos, nas costelas, e até mesmo tentava a enforcar. Após anos de muita luta e medo, a mulher tentou terminar o relacionamento, e fez uma denúncia na delegacia no ano de 2017.
Segundo o depoimento dela na época, a vítima conta que o companheiro ficou totalmente descontrolado, somente porque ela conversou com a irmã e alguns amigos em frente da sua própria casa, e isso terminou em várias agressões.
No boletim ainda afirma que Luciane declarou que ele era muito machista, ciumento e que tinha um temperamento explosivo, além de sempre fazer ameaças.
Na ocasião da ocorrência, a mulher insistiu para ficar ao lado de fora da casa, conversando e foi agredida a socos no rosto e enforcada pelo companheiro.
A vítima estava cansada de ser agredida e pediu uma medida protetiva à Justiça, mas algum tempo depois, o casal manteve contato e se reconciliaram. Eles também tinham um filho de apenas 10 anos de idade.
No dia do último crime, Luciano foi espancada na rua da sua própria casa e sofreu por sua vida por cerca de quatro dias, mas infelizmente acabou não resistindo às agressões e veio a falecer.
O agressor foi encontrado pela polícia e preso em flagrante enquanto andava tranquilamente, sem se preocupar com nada, em um shopping da cidade.