A polícia civil do Rio Grande do Sul efetuou a prisão preventiva do cirurgião plástico Klaus Wietzke Brodbeck. Ele vem sendo investigado após ser alvo de denúncias de dezenas de mulheres, que alegam ter sido vítimas de assédio no consultório.
Brodbeck atua em Porto Alegre e tem registro médico há cerca de 3 décadas. O caso começou a ser investigado após cerca de 12 mulheres procurarem a delegacia para denunciar o caso. No entanto, após a divulgação das investigações, o número se multiplicou.
Ao todo, mais de 80 mulheres já procuraram a polícia para denunciar crimes supostamente praticados pelo médico. Desse número, pelo menos 3 mulheres são ex-funcionárias do cirurgião. A polícia já ouviu o médico em duas ocasiões, ele nega os crimes.
Brodbeck teve o pedido de prisão preventiva aceito pela 2ª Vara Criminal de Porto Alegre. A polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços associados ao médico, inclusive em sua casa.
Em geral, as pacientes acusam o médico de assédio e constrangimento no ambiente do consultório, inclusive com toques no corpo. O inquérito investiga ainda o crime de abuso, mas ainda não existem detalhes sobre o andamento das investigações.
A polícia também trabalha com possíveis novas denúncias agora que o caso tem ganhado repercussão. Em função disso, a corporação iniciou uma força-tarefa para apurar e investigar novas denúncias. O cirurgião nega os crimes e acusa uma das denunciantes de ter tentado extorqui-lo.