A Universidade Federal de Pelotas fez um alerta sobre a chegada de um grande temporal ao estado do Rio Grande do Sul e recomendou precauções a população. O “Ciclone bomba”, como ficou sendo chamado, causou grandes estragos e pelo menos uma morte.
Os ventos chegaram a 100km/h, além da chuva forte, e causaram destruição derrubando árvores, danificando o sistema elétrico e causando perdas materiais a várias famílias. Ainda na manhã, cerca de 900 mil casas estavam sem energia elétrica.
De acordo com a Defesa Civil, pelo menos 871 casas haviam sido danificadas e 1.035 pessoas foram diretamente afetadas. Os números, no entanto, ainda podem sofrer variação. A região continua sendo alvo de uma chuva forte e segue sob monitoramento.
O temporal atingiu principalmente a região metropolitana, alcançando inclusive a capital, além do Litoral Norte do estado. Os estragos listados apontam para residências destelhadas, rodovias que cederam com o temporal, a falta de energia, além de um soterramento.
Na terça-feira, um homem foi soterrado e morreu depois de um deslizamento de terra. O caso aconteceu em Nova Prata, na Região Serrana. O homem chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
Em Porto Alegre, na região metropolitana, o Rio Caí transbordou e removeu, pelo menos, 16 famílias que moravam no entorno. O volume das chuvas tem causado alagamentos em vários pontos da cidade, em maior e menor grau em cada região.
A prefeitura e o governo do estado alertaram, por nota, que ainda trabalham no levantamento dos números precisos em relação ao temporal. O Rio Grande do Sul é o estado mais afetado pelo temporal, mas as chuvas também atingem outros estados.
A previsão é de que o temporal passe também por São Paulo, Santa Catarina e Paraná, onde pode ser tão destruidor quanto o que atingiu o estado do Rio Grande do Sul.