Ainda em disputa judicial em uma ação por danos morais, a família do jogador Thiaguinho acaba de ter mais uma vitória. O atleta foi um dos 71 mortos na tragédia de 2016, quando um avião caiu e matou atletas da Chapecoense, jornalistas e dirigentes do clube.
Muitos devem se lembrar da tragédia, que sensibilizou todo o país e foi notícia internacional. Na ocasião, o clube catarinense viajava para disputar sua primeira final da Copa Sul-Americana, contra o Atletico Nacional.
O avião que levava a delegação sofre uma pane e caiu, causando a morte de 71 pessoas, além de ter deixado sobreviventes feridos. A tragédia foi levada a Justiça, mas até hoje não foi totalmente solucionada.
A manutenção da multa foi mantida pela sétima turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que reconheceu que o atleta era exposto a riscos pelas frequentes viagens e que o clube tem responsabilidade.
Os pais de Thiguinho, uma manicure e um motoristas, moram em Nova Friburgo (RJ) e alegavam que o filho havia sido vítima de um acidente de trabalho. Assim também compreendeu o TST, que deu a causa para a família.
Com a decisão, o pai deverá receber R$80 mil, enquanto a mãe deverá receber o valor de R$50 mil. Na decisão, o TST reconhece a Chapecoense como empregadora e, portanto, responsável pelos eventuais riscos aos quais os atletas eram submetidos.
O acidente foi uma das maiores tragédias esportivas do mundo. Naquele ano, o Atlético Nacional decidiu entregar o título da Sul-Americana à Chapecoense de forma simbólica, abrindo mão do troféu.
