Pelo menos 240 casos de covid-19 estão dando o que falar na mídia israelense. Esse foi o número de pessoas que se contaminou com a doença, mesmo depois de receber a primeira dose da vacina. Neste caso, o imunizante foi o da pfizer.
Especialistas explicam que o caso não chega a ser absurdo, nem coloca em cheque a eficácia da vacina. O que acontece, conforme explicam os médicos, é que leva um tempo para a substância fazer efeito e esse efeito é lento.
Após a primeira dose, são necessários alguns dias para que a eficácia atinja 50%. Isto é, mesmo depois da primeira dose, o paciente ainda está parcialmente exposto ao vírus. Depois de 21 dias, o paciente deve receber a segunda dose.
É a partir da segunda dose que a eficácia da vacina atinge 95%, mas isso também leva alguns dias, não sendo instantâneo. Com isso, mesmo em um cenário perfeito, ainda existem 5% de chance da pessoa se contaminar.
Exatamente por esses motivos, os especialistas recomendam cautela e cuidados, mesmo para aqueles que já receberam a vacina. O cuidado deve perdurar, já que a vacina leva alguns dias para atingir seu pleno potencial.
Além disso, pela pequena porcentagem de risco mesmo após a vacina, é que os especialistas recomendam a vacinação em massa contra a doença. Quanto mais pessoas se vacinarem, menores as chances do vírus continuar circulando, infectando novamente. O caso em Israel tem servido de exemplo dos riscos.